Você já ouviu falar na “Teoria do Cavalo Morto”? Apesar do nome inusitado, ela traz uma reflexão poderosa sobre como lidamos com estratégias, prioridades e mudanças em nossas vidas e nas organizações.
A teoria diz que “quando perceber que está montado em um cavalo morto, a melhor estratégia é descer”. Simples, certo? Mas nem sempre é isso que fazemos. Em vez de aceitar o fim de um ciclo, é comum ver empresas e profissionais tentando comprar sela nova, reorganizar comitês ou redesenhar o caminho — tudo, menos encarar a realidade de que o cavalo está… morto.
Lideranças e o risco da insistência improdutiva
Nas empresas, essa metáfora é ainda mais presente. Líderes se apegam a modelos ultrapassados, tentam extrair resultados de equipes desmotivadas ou insistem em estratégias que já não entregam valor. O problema é que, ao fazer isso, desperdiçam tempo, energia e recursos — enquanto a concorrência avança com inovação e clareza de propósito.
Liderar também é saber priorizar. É ter coragem para assumir que algo precisa mudar — mesmo que tenha funcionado por muito tempo. Grandes líderes não insistem no cavalo morto. Eles desmontam, analisam o terreno, escolhem um novo rumo… e seguem em frente.
E os profissionais?
Do lado dos colaboradores, a lição é igualmente valiosa. Quantas vezes você já sentiu que estava se esforçando demais em algo que não fazia mais sentido? Um projeto esvaziado, um emprego que já não te desafia, uma função que te afasta da sua essência. Persistência é virtude. Mas insistência sem propósito vira obstáculo.
Criatividade, resiliência e abertura para o novo são as competências que transformam cenários. É preciso ter coragem para mudar a estratégia, redefinir metas e — por que não? — alçar novos voos.
A importância de escutar o contexto
Negar que o cavalo está morto não resolve. As mudanças do mercado, os movimentos da concorrência, as demandas dos colaboradores e a transformação digital gritam por atenção. Ignorar esses sinais pode custar caro.
A Teoria do Cavalo Morto, no fundo, é um alerta sobre a necessidade de adaptação. O mundo muda o tempo todo. E o que te trouxe até aqui pode não te levar adiante.
Na Superhar, acreditamos que as melhores decisões nascem do olhar atento e corajoso. Se algo não está funcionando, não adie. Analise, decida, mude. Afinal, manter-se montado em um cavalo morto só te impede de alcançar novas paisagens.
Fonte: RH Revista, Administradores, Leila Navarro