Vesting: o que é, quando aplicar e como o RH pode liderar esse processo com sucesso

Nos últimos anos, o termo vesting tem aparecido com mais frequência nas conversas sobre estratégias de retenção e valorização de talentos, especialmente em empresas inovadoras, como startups. Mas o que exatamente significa vesting? Como ele funciona? E qual é o papel do RH na sua implementação?

Neste artigo, vamos explicar de forma leve e prática o que é o contrato de vesting, por que ele pode ser uma excelente ferramenta para a sua empresa — e como o RH pode conduzir esse processo com efetividade e segurança.

O que é vesting?

Vesting é um modelo de contrato que oferece ao colaborador o direito de adquirir participação societária na empresa (ou bônus com base em ações) ao longo do tempo, desde que permaneça na companhia e atinja metas pré-estabelecidas.

Em outras palavras, o vesting é uma forma de recompensar quem “veste a camisa” e ajuda a empresa a crescer, garantindo que essa recompensa esteja atrelada a permanência e performance.

Quando adotar?

O vesting costuma ser aplicado em situações como:

            •          Atração de talentos estratégicos para startups ou empresas em expansão;

            •          Retenção de profissionais-chave, incentivando o engajamento de longo prazo;

            •          Alinhamento de interesses entre sócios e colaboradores, construindo uma visão de dono.

Apesar de ser mais comum em startups, empresas de diferentes portes e segmentos têm buscado o vesting como estratégia para evitar a rotatividade de profissionais estratégicos e promover um ambiente de colaboração e comprometimento.

Os cuidados necessários

Por envolver participação societária, o vesting exige atenção a aspectos legais e estratégicos. É fundamental:

            •          Ter um contrato bem estruturado, com cláusulas claras sobre prazos, condições e metas;

            •          Definir um período de carência (cliff), geralmente de 12 meses, para garantir o compromisso inicial;

            •          Estabelecer critérios de desempenho e tempo de permanência na empresa;

            •          Ter suporte jurídico para evitar conflitos futuros.

E o papel do RH nisso tudo?

O RH tem um papel central no sucesso de qualquer programa de vesting. Afinal, mais do que uma estratégia jurídica, o vesting é uma ferramenta de gestão de pessoas.

Veja como o RH pode contribuir:

✔️ Apoio na definição de metas e critérios de elegibilidade, alinhando o programa à cultura e aos objetivos da empresa;

✔️ Comunicação transparente, para garantir que os colaboradores entendam o propósito e os benefícios do contrato;

✔️ Acompanhamento e suporte ao longo do tempo, monitorando resultados e reforçando o engajamento dos envolvidos;

✔️ Articulação com áreas jurídica e financeira, para garantir segurança e viabilidade do programa.

Vestir a camisa… e fazer parte do time

Implementar um programa de vesting é mais do que uma estratégia de retenção. É um convite para que talentos se sintam parte do crescimento da empresa — literalmente.

Com planejamento, clareza e atuação ativa do RH, o vesting pode ser uma poderosa ferramenta para fortalecer o vínculo entre empresa e colaborador, construindo uma cultura baseada na confiança, na meritocracia e no pertencimento.

Fonte: Mundo RH, Totvs, Podast The Foursales Company, Albertacci Advocacia

Deixe um comentário