Sono, imaginação e criatividade: Estamos perdendo nossa capacidade de sonhar?

Vivemos na era da hiperconectividade. Acordamos com o celular na mão, consumimos conteúdos prontos o dia inteiro e vamos dormir sem permitir que nossa mente divague. O resultado? Estamos dormindo menos, sonhando menos e, o mais preocupante, imaginando menos.

A ciência já provou que os sonhos são um espaço essencial para a criatividade, um verdadeiro laboratório mental onde ideias antigas se combinam para formar novas soluções. Mas, se passamos o dia inteiro com a mente ocupada por estímulos externos e imagens prontas, quando sobra espaço para criar?

Sonhar é imaginar. Imaginar é criar.

Antigamente, os sonhos eram levados a sério. Eram vistos como mensagens do inconsciente ou até mesmo como premonições. Hoje, na pressa do cotidiano, eles são esquecidos ao despertar. A sociedade moderna tem descartado esse portal para o mundo interior, e isso pode ter consequências graves para a inovação, a arte e até para a resolução de problemas no dia a dia.

O impacto da falta de sono e sonhos:

            •          Prejuízo à memória e à concentração.

            •          Redução da capacidade de resolver problemas e tomar decisões criativas.

            •          Perda da conexão com o próprio inconsciente, limitando insights profundos sobre a vida e o trabalho.

A pergunta que fica é: estamos nos tornando menos criativos?

Se não desaceleramos, se não permitimos momentos de ócio, se não nos desconectamos das telas para conectar com nossa própria mente, corremos o risco de limitar nossa imaginação e, com isso, nossa capacidade de inovar.

Resgatar o hábito de sonhar – e valorizar os sonhos – é uma maneira poderosa de ampliar nossa criatividade e nos reconectar com nós mesmos.

💡 E você? Se lembra do seu último sonho? Compartilhe sua experiência!

Fonte: Estadão

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