Embora muitos avanços tenham sido feitos em relação à cultura organizacional nos últimos anos, o assédio moral ainda é uma ferida aberta dentro de muitas empresas — uma ferida que, muitas vezes, é ignorada ou naturalizada. Mas os impactos são reais, profundos e, em muitos casos, irreversíveis.
📉 De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 1 em cada 5 trabalhadores no mundo já sofreu algum tipo de violência ou assédio no trabalho. No Brasil, uma pesquisa do TST revelou que 52% dos trabalhadores já foram vítimas de assédio moral, com episódios que vão desde humilhações públicas até manipulações psicológicas e ameaças veladas.
E qual é o custo disso?
➡️ Afastamentos por problemas psicológicos crescem ano após ano, com o assédio figurando entre as principais causas.
➡️ Empresas perdem talentos, comprometem sua reputação e cultivam ambientes marcados por medo, desconfiança e queda de produtividade.
➡️ Profissionais adoecem. A saúde mental e emocional vai sendo minada lentamente, comprometendo autoestima, motivação e até relações pessoais.
O assédio moral não se limita a gritos ou ofensas diretas. Ele pode estar nas microagressões, no isolamento de um colega, em metas inalcançáveis impostas de forma intencional, em piadas constantes que diminuem alguém, no boicote sistemático de ideias ou na falta de reconhecimento crônica.
E o mais preocupante: em muitos casos, a empresa vê, mas escolhe não agir. A cultura do “melhor não se envolver” acaba alimentando esse ciclo de violência institucionalizada.
Mas é preciso romper com esse ciclo.
✔️ Construir um ambiente psicologicamente seguro deve ser prioridade.
✔️ Promover canais de escuta e denúncia efetivos, com acolhimento e anonimato.
✔️ Investir em líderes preparados para reconhecer, prevenir e lidar com situações de abuso.
✔️ Estabelecer uma cultura de respeito, empatia e corresponsabilidade.
Na Superhar, acreditamos que um ambiente saudável começa com relações saudáveis. E que o RH tem papel fundamental como agente de mudança, denunciando o que precisa ser transformado e promovendo ações reais, que ultrapassem o discurso.
💬 E você? Sua empresa está preparada para lidar com o assédio moral — ou ainda finge que não vê?
Fonte: Você RH